terça-feira, 24 de agosto de 2010

Zé Limeira - Fernando Polito 06

Zé Limeira, nasceu em Teixeira, 1886 — 1954. Ele foi o cordelista e repentista .

Ele,foi o cordelista\ repentista mais mitológico do Brasil. Era conhecido como "Poeta do Absurdo".

Nasceu no sitio Tauá, em Teixeira, Paraíba
.
Os temas que abordava em suas poesias eram variados.


Vestia-se de forma berrante, com enormes óculos escuros e anéis em todos os dedos, e saía pelos caminhos de sua vida, cantando e versando.


fernando polito
7f/06


http://www.youtube.com/watch?v=1k8dHNa-NDo

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cordel - Fernando Polito Nº6 - Flávia Nobrega Nº8 - Giulia Nº10 - Giulherme Macedo Nº11 - Maria Carolina Nº20

(Primeira foto Guilherme Macedo 11)
(Segunda foto Flávia Nóbrega 08)



Era uma vez,
uma mulher aventureira
o nome dela era Josefa,
uma moça companheira.
Flávia Nóbrega 08
Ela estava na floresta,
procurando diversão
mas então encontrou
o Louco Carlão.

Como era noite
eo louco virou mau,
ele saiu atrás dela,
correnco com um pau.

Ela logo se assustou
e começou a gritar
para seu amigo
logo lhe salvar.
Seu amigo Omar
logo foi a procura
tropeçou na Lela
e caiu no Cura-Cura.

No coração da floresta
existe o Cura-Cura
que ajudou Omar
em sua procura.

Omar, Cura-Cura e Lela,
foram a procura de Josefa
a moça mais bonita
mais bonita da floresta.

Eles acharam Josefa,
enquanto o dia começava,
e o Louco Carlão
em um bom homem se tornava.

Louco Carlão agora
já nao era mais doente,
pois o urso Cura-Cura
curou a sua mente.




Xilogravura de Giulia Alves 10

Literatura e História do Cordel - Maria Carolina Nº 20 7ºF



Historia e Literatura do Cordel

A literatura do cordel é um tipo de poesia popular, lida oralmente, depois empressa em folhetos rústicos e pendurados em cordas ou cordéis, por isso origina-se o nome dessa poesia popular. São escritos em rimas e alguns deles são ilustrados com xilogravura. As estrofes mais comuns sao a de dez, oito ou seis versos.Os autores resitam seus cordéis de forma cadenciada e melodiosa, acompanhado de uma viola, ou tambem sao lidos de forma empolgada para chamar atenção dos seus clientesForam os Portugueses que intoduziram o cordél para o Brasil.O cordel era vendido em feiras culturais, casas culturais e livrarias.
Este tipo de literatura apresenta vários aspectos interessantes e dignos de destaque:
As suas gravuras, chamadas xilogravura, representam um importante espólio do imaginário popular;
Pelo fato de funcionar como divulgadora da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais, a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro;
Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de atingirem um número elevado de exemplares distribuídos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra o analfabetismo;
A tipologia de assuntos que cobrem, crítica social e política e textos de opinião, elevam a literatura de cordel ao estandarte de obras de teor didático e educativo.

Foto de Antonio Henrique Amaral- Flávia 08

Antonio Henrique Amaral- Flávia Nóbrega 08


Espaços Interiores" 1986/2001 Técnica Mista s/ tela


"Setembro 2001" Técnica Mista s/ tela


"Abril 2001" Técnica Mista s/ tela


"Julho 2001" Técnica Mista s/ tela.




Antonio Henrique Amaral nasceu no ano de 1935. É formado em Direito pela Universidade de São Paulo.
Começou sua carreira como gravador. Conhecido principalmente por seu estilo de tela de temática tropical e paleta exuberante. Suas obras eram sempre muito coloridas.
Já nos anos 50 dedicou-se principalmente ao preto e branco e estudou desenho com Roberto Sambonet e gravura com Livio Abramo, também nesta época faz sua primeira exposição individual de gravuras, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1957, ingressou na chamada Escola de Gravura do MAM coordenada por Lívio Abramo, situada na antiga sede do Museu, no centro de São Paulo.
Lançou seu primeiro álbum de xilogravura em 1967, chamado : “O Meu e o Seu”. Em 1971 ganhou o prêmio de viagem ao exterior no Salão de Arte Moderna no Rio de Janeiro. Com o prêmio instala-se em Nova York de onde retorna em 1981. Sua prática da xilogravura enriqueceu-se com o estágio no Pratt Graphic Institute de Nova York.
Ao longo desses últimos anos, vem vivendo e trabalhando em São Paulo, realizando diversas exposições individuais,e tem participado de exposições coletivas no Brasil e no exterior.

domingo, 22 de agosto de 2010

Imagens-guilherme Macedo 11


Livío Abramo(1903-1992)

Fonte:http://www.italiaoggi.com.br/not04_0604/ital_not20040518e.htm

Biografia de Lívio Abramo-Guilherme Macedo 11

Lívio Abramo nasceu em Araraquara, no interior de São Paulo, em 1903 e morreu em 1992 em Assunção,Paraguai.

Lívio tornou-se artista por conta própria, desenhava desde criança.Na juventude, fez uma confecção de sua primeira gravura retirando lascas de um pedaço de madeira com uma lâmina gilete.

Mas foi por volta dos 27 anos ao encontrar com uma exposição de gravuras dos expressionistas alemães, em São Paulo, e sentir a força de expressão das gravuras de demais artistas, que decidiu: "é isso que quero fazer".

O reconhecimento artístico chegou mais tarde, aos 47 anos, quando suas xilogravuras alcançaram um grau de apuração técnica e ao mesmo tempo uma riqueza impressionante de detalhes, suas xilogravuras eram extremamente precisas em todos os aspectos.

Lívio ganhou prêmios como o de Viagem ao Exterior do Salão Nacional de Belas Artes, em 1950, com ilustrações para o livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha; e o 1º Prêmio de Gravura Nacional da 2ª Bienal de São Paulo, em 1953. Algumas honrarias, como a ordem do Rio Branco.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADvio_Abramo e Google.com

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Xilogravura - Fotos : (Por Giulia Nº10)

" To ai na batalha, gravando e talhando todos os dias."
As fotos acima são de: José Altino - 2009
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Oswaldo Goeldi, Chuva - 1957
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Manuel Cabanas

Xilogravura - Giulia nº10

O que é Xilogravura?

Xilogravura é a técnica de gravura. Nela se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida se usa um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.

História da Xilogravura

A história da gravura está ligada, na sua origem, à história da escrita e do livro. O homem, desde seus primórdios, gravava imagens. A princípio, o contorno de sua mão nas paredes das cavernas, depois sobre superfícies de barro, pedra, metal, peles de animais e cascas de árvores. A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII dois elementos novos revolucionaram a xilogravura. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick. No final do século XVIII, Thomas Bewick teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril, que é o instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira, Thomas diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia, a xilogravura passa a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato.

A Xilogravura no Brasil

O Brasil só desfrutou deste privilégio a partir de 1808 com a vinda da Família Real. Até esse instante vigorava, emanada de Portugal, uma proibição expressa com relação à instalação de oficinas de impressão no Brasil, sob a alegação de que a metrópole teria condições de suprir a escassa demanda da colônia. Temia-se, na realidade, pelos efeitos políticos que essa inovação técnica poderia provocar. Ainda assim, podem ser registradas algumas tentativas de introdução da imprensa no Brasil. Primeiro no Recife, sob a dominação holandesa, e depois no Rio de Janeiro, pelas mãos de um lisboeta que chegou a imprimir três ou quatro folhetos e que, em seguida, teve sequestrados todos os seus materiais e impressões. Entre os gravadores que acompanharam a Família Real ao Brasil, não se encontravam xilógrafos. Se tem notícia, de que alguns destes gravadores conheciam esta técnica, tendo inclusive realizado pequenos trabalhos, como agravação em madeira, das armas reais. A gravura foi introduzida no Brasil com a instalação da Imprensa Régia, do Arquivo Militar e do Collegio das Fábricas no Rio de Janeiro. A Imprensa Régia e o Arquivo Militar fizeram uso quase que exclusivo da gravura em metal. O Collegio das Fábricas, que abarcava a fábrica de cartas de jogar e a Estamparia de Chitas, utilizou-se de gravuras gravadas em madeira. A princípio essas matrizes eram importadas.