domingo, 7 de novembro de 2010

Museu Afro Brasil

O Museu Afro Brasil foi fundado por Emanuel Araújo em 23 de outubro de 2004.

Dias e Horários de Visitação:
Terça a domingo das 10h as 17h.
Entrada Gratuita.
Endereço:
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº
Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega
Parque Ibirapuera - Portão 10
04094-050 - São Paulo - SP

O site do museu é: http://www.museuafrobrasil.org.br e o telefone é (11)33208900

O museu tem varias expoxições temporárias e permanentes
Temporárias:
• Almir Mavignier – “Docugrafias”
• Delmar Mavignier – “Águas – Fotografias, Vídeos e Lumigramas”
• Gérard Quenum - “O Dragão Entre Dois Mundos”
• A História do Parque – O IV Centenário
• Benin está vivo ainda lá - Ancestralidade e Contemporaneidade
• De Arthur Friedenreich a Edson Arantes do Nascimento. O Negro no Futebol Brasileiro
• Guernica Esteve Aqui
• O Haiti Está Vivo Ainda Lá
• Tempos de Escravidão, Tempos de Abolição: Iconografias e Textos

Acervo:
  • África: Diversidade e Permanência
  • Trabalho e Escravidão
  • As Religiões Afro-Brasileiras
  • Sagrado e Profano
  • História e Memória
  • Artes Plásticas: a Mão Afro-Brasileira

    O museu ainda possui uma biblioteca, chamada Carolina Maria De Jesus, com cerca de 1500 exemplares.

Nosso grupo no museu Afro Brasil


Almir da Silva Mavignier - por Flávia Nóbrega




Uma das coisas que mais me impressionou no museu Afro Brasil, localizado no Parque Ibirapuera, foi uma exposição temporária do artista Almir da Silva Mavignier. Achei muito interessante pois as obras eram como ilusões de óptica, apresentavam muita iluminação e eu achei uma ideia brilhante. Mas afinal, quem foi Almir da Silva Mavignier? Nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1925. Almir Mavignier é um pintor brasileiro que vive na Alemanha há mais de 50 anos. DE 1946 até 1951,
iniciou o atelier de pintura e modelagem no centro psiquiátrico nacional do engenho de dentro, no Rio de Janeiro, descobrindo os artistas: Arthur Amora, Emygdio de Barros, Fernando Diniz, Raphael Domingues, Adelina Gomes,Isaac Liberato, Carlos Pertuis. Em 1952 ganhou uma bolsa de estudos na França, e assim saiu decidido a estudar com o artista e arquiteto suíço Max Bill, e, mesmo sem falar alemão, ingressou na primeira turma da Hochschule für Gestaltung Ulm, onde estudou comunicação visual. Lá descobriu uma nova área de atuação: o design de cartazes. Ganhou seu diploma em 1958 no departamento de comunicação visual.
Se casou com Sigrid Quarch em 1965 e teve seu filho Delmar em 1968. 2010, fez uma exposição no museu Afro Brasil. E assim acaba um resumo de sua bibliografia.

Para mais informações sobre a exposição do artista entre no site :http://www.mavignier.com/ onde encontrará um video muito interessante.

Obra escolhida por Giulia Alves Nº10

A obra que eu escolhi em minha visita ao Museu Afro Brasil foi a obra "Engenho de Açúcar" de Johann Moritz Rugendas.
Essa obra foi feita em 1835 e é uma litografia colorida à mão.

Johann Moritz Rugendas e sua obra "Engenho de Açucar:
Pintor e desenhista alemão, Rugendas nasceu em Augsburgo no dia 29 de março de 1802 e morreu no dia 29 de maio de 1858.
Descendente de familia de pintores e gravadores, fez os primeiros estudos com o seu pai, aperfeiçoando-se depois na academia de Belas Artes de Munique. Rugendas viveu por muitos anos no Brasil, cuja paisagem e costumes o interessaram. Ele chegou ao Brasil em 1821 como desenhista da expedição do Cônsul Geral Russo no Brasil, mas desistindo de prosseguir com a expedição, preferiu viajar por conta própria e permaneceu no Brasil até 1835.
Durante as viagens que Johann fez, ele procurou documentar além das paisagens, os usos e costumes locais, e em sua obra "Engenho de Açucar" ele acabou retratando o trabalho que havia no país na época.
O que é Litografia?
Litografia foi uma técnica de impressão muito usada no século XIX. Ela é um processo de gravura em plano, feita sobre pedra calcária (pedra litográfica) ou sobre placa de metal (zinco ou alumínio) granidas, e baseada no fenômeno de repulsão entre as substâncias GRAXA e ÁGUA usadas na tiragem, o qual impede que na tinta de impressão adira às partes que absorvem a umidade.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Obra escolhida por Guilherme Macedo 7F 11


Em minha visita ao Museu Afro Brasil (http://www.museuafrobrasil.org.br) eu vi diversas pinturas e esculturas, porém como não se podia tirar foto dentro do museu, não fotografei nenhuma e apenas uma das quatro obras que eu escolhi, tinha uma imagem postada na internet.
Porém vou falar um pouco de todas as obras:

Pôncio Pilatos de Gerard Quenum:

Foi feita com a "técnica mista" e pertence a Coleção do artista. A escultura consiste em uma boneca dividida em braços, pernas,cabeça e outras parte do corpo encaixadas em pedaços de madeira. É uma escultura um pouco bizarra,porém interessante.Não havia data nem dimensões.

Detalhe: Gerard Quenum adora fazer esculturas com bonecas.

Penetração azul verde sobre marrom, Almir mavignier, álbum V, 1/24, 1974-2010,tiragem digital, coleção do artista.

Este quadro, sem imagem novamente, "brinca com sua cabeça" pois faz uma ilusão de óptica com as cores: azul, verde e marrom.

Assombração,Gerrard Quenum,acrílica sobre tela,2010,coleção do artista:

Esta pintura, tem as cores amarelo,verde e vermelho, com pessoas desenhadas em preto mostrando uma confusão.

O Cortejo, Nelson Leirner,2009,Instalação, Acervo Museu Afro Brasil:

Nesta obra, cada um tem sua interpretação, parece uma escada preta com vários bonecos em cada degrau: que eu lembre haviam: capetas,curandeiras,cangaceiros,prostitutas,marinheiros,policiais,gigolos,baianas e santas.
Legenda da foto: o cortejo de Nelson Leirner

Bibliografias:

domingo, 24 de outubro de 2010

Museu Afro Brasileiro - fernando polito 06

imagem de Deoscóredes Maximiliano dos Santos.

Deoscóredes Maximiliano dos Santos,mais conhecido como Mestre Didi -Salvador BA 1917. Produz objetos rituais desde sua infância. Entre 1946 e 1989, publicou livros sobre a cultura afro-brasileira.

Em 1966, viajou para a África e realizou pesquisas comparativas, contratado pela Unesco.
Em 1980, fundou e presidiu a Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Asipá do culto aos ancestrais Egun, em Salvador. Até hoje, ele é coordenador do Conselho Religioso do Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira.


O Museu Afro Brasileiro foi fundado em 23/10/2004 por Emanoel Araujo.


nome: eye latileuwa (pássaro de tempo imemorial). materiais: palha, couro, búzios e miçangas.


ano:2005.
lenda: Olodumarê, o Ser Supremo que vive no Orun ("céu") queria habitar a terra que nesse tempo, tinha apenas água em sua superfície.


Ele mandou, Ogum e Obarixá, dois seres superiores, para espalhar terra, por aqui.


Cada um mandou um pássaro, uma águia e uma galinha. Agalinha se instalou em um pequeno montinho de terra, ela começou a ciscar, ciscar e ciscar.

Quando já se tinha espaço suficiente para a sobrevivência humana, a águia, que tinha uma visão mais ampla (mais inteligente) avisaria.

É por causa deste mito que os Eoruba consideram a águia um dos animais mais inteligentes.



Dias e Horários de Visitação:Terça a domingo das 10h as 17h.
Entrada Gratuita.
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nºPavilhão Padre Manoel da NóbregaParque Ibirapuera - Portão 1004094-050 - São Paulo - SP.

Telefone: (11) 3320-8900.




fontes: http://davidbyrne.typepad.com/.a/6a00d834555ca169e2010536b8194c970c-800wi
http://www.escritoriodearte.com/leilao/2008/novembro/JPEG/7167.jpg
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfmfuseaction=artistas_ biografia&cd_verbete=2788&cd_item=3&cd_idioma=28555
http://www.museuafrobrasil.org.br/ (bom de visitar).

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Zé Limeira - Fernando Polito 06

Zé Limeira, nasceu em Teixeira, 1886 — 1954. Ele foi o cordelista e repentista .

Ele,foi o cordelista\ repentista mais mitológico do Brasil. Era conhecido como "Poeta do Absurdo".

Nasceu no sitio Tauá, em Teixeira, Paraíba
.
Os temas que abordava em suas poesias eram variados.


Vestia-se de forma berrante, com enormes óculos escuros e anéis em todos os dedos, e saía pelos caminhos de sua vida, cantando e versando.


fernando polito
7f/06


http://www.youtube.com/watch?v=1k8dHNa-NDo

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cordel - Fernando Polito Nº6 - Flávia Nobrega Nº8 - Giulia Nº10 - Giulherme Macedo Nº11 - Maria Carolina Nº20

(Primeira foto Guilherme Macedo 11)
(Segunda foto Flávia Nóbrega 08)



Era uma vez,
uma mulher aventureira
o nome dela era Josefa,
uma moça companheira.
Flávia Nóbrega 08
Ela estava na floresta,
procurando diversão
mas então encontrou
o Louco Carlão.

Como era noite
eo louco virou mau,
ele saiu atrás dela,
correnco com um pau.

Ela logo se assustou
e começou a gritar
para seu amigo
logo lhe salvar.
Seu amigo Omar
logo foi a procura
tropeçou na Lela
e caiu no Cura-Cura.

No coração da floresta
existe o Cura-Cura
que ajudou Omar
em sua procura.

Omar, Cura-Cura e Lela,
foram a procura de Josefa
a moça mais bonita
mais bonita da floresta.

Eles acharam Josefa,
enquanto o dia começava,
e o Louco Carlão
em um bom homem se tornava.

Louco Carlão agora
já nao era mais doente,
pois o urso Cura-Cura
curou a sua mente.




Xilogravura de Giulia Alves 10

Literatura e História do Cordel - Maria Carolina Nº 20 7ºF



Historia e Literatura do Cordel

A literatura do cordel é um tipo de poesia popular, lida oralmente, depois empressa em folhetos rústicos e pendurados em cordas ou cordéis, por isso origina-se o nome dessa poesia popular. São escritos em rimas e alguns deles são ilustrados com xilogravura. As estrofes mais comuns sao a de dez, oito ou seis versos.Os autores resitam seus cordéis de forma cadenciada e melodiosa, acompanhado de uma viola, ou tambem sao lidos de forma empolgada para chamar atenção dos seus clientesForam os Portugueses que intoduziram o cordél para o Brasil.O cordel era vendido em feiras culturais, casas culturais e livrarias.
Este tipo de literatura apresenta vários aspectos interessantes e dignos de destaque:
As suas gravuras, chamadas xilogravura, representam um importante espólio do imaginário popular;
Pelo fato de funcionar como divulgadora da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais, a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro;
Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de atingirem um número elevado de exemplares distribuídos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra o analfabetismo;
A tipologia de assuntos que cobrem, crítica social e política e textos de opinião, elevam a literatura de cordel ao estandarte de obras de teor didático e educativo.

Foto de Antonio Henrique Amaral- Flávia 08

Antonio Henrique Amaral- Flávia Nóbrega 08


Espaços Interiores" 1986/2001 Técnica Mista s/ tela


"Setembro 2001" Técnica Mista s/ tela


"Abril 2001" Técnica Mista s/ tela


"Julho 2001" Técnica Mista s/ tela.




Antonio Henrique Amaral nasceu no ano de 1935. É formado em Direito pela Universidade de São Paulo.
Começou sua carreira como gravador. Conhecido principalmente por seu estilo de tela de temática tropical e paleta exuberante. Suas obras eram sempre muito coloridas.
Já nos anos 50 dedicou-se principalmente ao preto e branco e estudou desenho com Roberto Sambonet e gravura com Livio Abramo, também nesta época faz sua primeira exposição individual de gravuras, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1957, ingressou na chamada Escola de Gravura do MAM coordenada por Lívio Abramo, situada na antiga sede do Museu, no centro de São Paulo.
Lançou seu primeiro álbum de xilogravura em 1967, chamado : “O Meu e o Seu”. Em 1971 ganhou o prêmio de viagem ao exterior no Salão de Arte Moderna no Rio de Janeiro. Com o prêmio instala-se em Nova York de onde retorna em 1981. Sua prática da xilogravura enriqueceu-se com o estágio no Pratt Graphic Institute de Nova York.
Ao longo desses últimos anos, vem vivendo e trabalhando em São Paulo, realizando diversas exposições individuais,e tem participado de exposições coletivas no Brasil e no exterior.

domingo, 22 de agosto de 2010

Imagens-guilherme Macedo 11


Livío Abramo(1903-1992)

Fonte:http://www.italiaoggi.com.br/not04_0604/ital_not20040518e.htm

Biografia de Lívio Abramo-Guilherme Macedo 11

Lívio Abramo nasceu em Araraquara, no interior de São Paulo, em 1903 e morreu em 1992 em Assunção,Paraguai.

Lívio tornou-se artista por conta própria, desenhava desde criança.Na juventude, fez uma confecção de sua primeira gravura retirando lascas de um pedaço de madeira com uma lâmina gilete.

Mas foi por volta dos 27 anos ao encontrar com uma exposição de gravuras dos expressionistas alemães, em São Paulo, e sentir a força de expressão das gravuras de demais artistas, que decidiu: "é isso que quero fazer".

O reconhecimento artístico chegou mais tarde, aos 47 anos, quando suas xilogravuras alcançaram um grau de apuração técnica e ao mesmo tempo uma riqueza impressionante de detalhes, suas xilogravuras eram extremamente precisas em todos os aspectos.

Lívio ganhou prêmios como o de Viagem ao Exterior do Salão Nacional de Belas Artes, em 1950, com ilustrações para o livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha; e o 1º Prêmio de Gravura Nacional da 2ª Bienal de São Paulo, em 1953. Algumas honrarias, como a ordem do Rio Branco.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADvio_Abramo e Google.com

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Xilogravura - Fotos : (Por Giulia Nº10)

" To ai na batalha, gravando e talhando todos os dias."
As fotos acima são de: José Altino - 2009
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Oswaldo Goeldi, Chuva - 1957
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Manuel Cabanas

Xilogravura - Giulia nº10

O que é Xilogravura?

Xilogravura é a técnica de gravura. Nela se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida se usa um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.

História da Xilogravura

A história da gravura está ligada, na sua origem, à história da escrita e do livro. O homem, desde seus primórdios, gravava imagens. A princípio, o contorno de sua mão nas paredes das cavernas, depois sobre superfícies de barro, pedra, metal, peles de animais e cascas de árvores. A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII dois elementos novos revolucionaram a xilogravura. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick. No final do século XVIII, Thomas Bewick teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril, que é o instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira, Thomas diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia, a xilogravura passa a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato.

A Xilogravura no Brasil

O Brasil só desfrutou deste privilégio a partir de 1808 com a vinda da Família Real. Até esse instante vigorava, emanada de Portugal, uma proibição expressa com relação à instalação de oficinas de impressão no Brasil, sob a alegação de que a metrópole teria condições de suprir a escassa demanda da colônia. Temia-se, na realidade, pelos efeitos políticos que essa inovação técnica poderia provocar. Ainda assim, podem ser registradas algumas tentativas de introdução da imprensa no Brasil. Primeiro no Recife, sob a dominação holandesa, e depois no Rio de Janeiro, pelas mãos de um lisboeta que chegou a imprimir três ou quatro folhetos e que, em seguida, teve sequestrados todos os seus materiais e impressões. Entre os gravadores que acompanharam a Família Real ao Brasil, não se encontravam xilógrafos. Se tem notícia, de que alguns destes gravadores conheciam esta técnica, tendo inclusive realizado pequenos trabalhos, como agravação em madeira, das armas reais. A gravura foi introduzida no Brasil com a instalação da Imprensa Régia, do Arquivo Militar e do Collegio das Fábricas no Rio de Janeiro. A Imprensa Régia e o Arquivo Militar fizeram uso quase que exclusivo da gravura em metal. O Collegio das Fábricas, que abarcava a fábrica de cartas de jogar e a Estamparia de Chitas, utilizou-se de gravuras gravadas em madeira. A princípio essas matrizes eram importadas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Manuel Bandeira


Biografia


Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu em Recife, no dia 19 de Abril de 1886.
No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II.
Em 1904 terminou o curso de Humanidades e foi para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo.
Com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel, onde conheceu o jovem Paul Eugene Glidel, que mais tarde se tornou conhecido poeta francês sob o nome de Paul Eluard.
Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968 com hemorragia gástrica aos 82 anos de idade, no Hospital Bom Samaritano, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.


Poeta Manuel Bnadeira

Ele foi um dos poetas nacionais mais admirados. Manuel Bandeira possui um estilo simples e direto. Bandeira foi o mais lírico dos poetas. Aborda temáticas cotidianas e universais, às vezes com uma abordagem de "poema-piada", lidando com formas e inspiração que a tradição acadêmica considera vulgares. Mesmo assim, conhecedor da Literatura, utilizou-se, em temas cotidianos, de formas colhidas nas tradições clássicas e medievais. Em sua obra de estréia estão composições poéticas rígidas, sonetos em rimas ricas e métrica perfeita, na mesma linha onde, em seus textos posteriores, encontramos composições como o rondó e trovas.
É comum encontrar poemas que se transformaram em um manifesto da poesia moderna.
No entanto, suas origens estão na poesia parnasiana. Foi convidado a participar da Semana de Arte Moderna de 1922, embora não tenha comparecido, deixou um poema seu (Os Sapos) para ser lido no evento.

Maria Carolina
Número 20
7 ano F

domingo, 30 de maio de 2010





foto de Zina Aita
Zina Aita, nasseu em Belo Horizonte (MG) 1900 e morreu em Nápoles 1968
Pertencia a uma família de origem italiana e, muito jovem demonstrou ser muito boa em pintura e desenho.
Depois de organizar uma exposição de seus primeiros quadros em Belo Horizonte, ela viajou para Europa durante a primeira guerra mundial, para melhor aprimorar-se nas artes.
Se hospedou em Florença, onde estudou com Galileo Chini.
Em seguida, ela retorna ao Brasil e obtem conhecimento e amizade com vários intelectuais e artistas como Ronald de Carvalho, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.
Sob influência desses amigos, em 1922, participa da Semana de Arte Moderna. Essa Semana não traduz o início das manifestações de arte moderna no Brasil. Podemos dividir essas manifestações como anteriores e posteriores à Semana. A principal delas foi a exposição de Anita Malfatti, realizada em São Paulo em 1917. A mostra gerou grande polêmica e opiniões pró e contra principalmente partidas de Monteiro Lobato de um lado, e de Oswald de Andrade de outro.
De qualquer forma, o movimento estava instalado em São Paulo e culminaria na organização de três festivais, a 13, 15 e 17 de fevereiro do ano de 1922, durante os quais realizaram-se conferências, foram lidos poemas e trechos em prosa, foram executadas peças de música clássica e no saguão do Teatro Municipal de São Paulo, onde tiveram lugar esses festivais, foram expostos desenhos, pinturas e obras de arquitetura. A esse movimento deu-se o nome de Semana de Arte Moderna de 1922. Não se tratava de um movimento revolucionário com a intenção de quebrar os padrões então vigentes. A Semana, na realidade, nasceu sob o patrocínio de conhecidos nomes da alta burguesia paulistana e tinha por finalidade a renovação do ambiente artístico e cultural e sacudir a cidade do marasmo em que vivia. Vinda do Rio de Janeiro, dela participou Zina Aita como artista plástica.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Modernismo No Brasil - por Flávia Nóbrega nº:08



pintura feita por Tarsila do Amaral




Iniciou-se nos dias 13 e 18 de fevereiro no ano de 1922, na semana de arte moderna em São Paulo. Nem todos os artistas eram modernistas, existiam também os pré-modernistas.
Foi um grande movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. Foi marcado, principalmente, pela liberdade de estilo e aproximação da linguagem com a linguagem falada, para os escritores. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.
O principal fato de surgimento do modernismo, foi que os artístas procurava algo além de tudo que ja fora anteriormente, algo moderno, contemporâneo, que representasse hoje em dia de forma diferente.
Os principais artístas foram : Tarsila do Amaral e Anita Malfati e os escritores: Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Conhecidos como, O grupo dos cinco

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil


domingo, 23 de maio de 2010

Manifesto - NAO DEVEMOS DESPERDIÇAR NEM POLUIR NOSSAS ÁGUA !







Não podemos desperdiçar água!Pessoas estão precisando da água que nós desperdiçamos e poluímos!Necessitamos apenas de 50 litros de água por dia! E utilizamos mais que 100!
E a poluição dos mares, oceanos e rios? NÃO PODEMOS POLUIR AS ÁGUAS DO NOSSO MUNDO MARAVILHOSO, MÁGICO E LINDO!Poluindo as águas podemos também prejudicar animais que vivem nela! LIXO NO LIXO! Animais por exemplo, tartarugas marinhas, sofrem pelo nosso descuido! Precisamos tomar mais cuidado! Você gostaria que fosse com você? Gostaria de viver em um lugar sujo e imundo? NÃO? ENTÃO FAÇA A SUA PARTE! LIXO NO LIXO!NÃO NAS ÁGUAS! NAO DESPERDISSE, NAO POLUA, A NOSSA ÁGUA, A NOSSA FONTE DE SOBREVIVÊNCIA! ENQUANTO A TEMPO, VAMOS MELHORAR! JÁ EXISTEM PROJETOS QUE SALVAM AS TARTARUGAS MARINHAS, PORQUE ELAS ENGASGAM COM OS LIXOS JOGADOS EM SEU HABITAT, E ACABAM MORRENDO! MAS QUEREMOS UM PROJETO QUE SALVE OS ANIMAIS TANTO MARINHOS, MAIS AQUÁTICOS E AÉREOS, E TAMBEM, PRECISAMOS TOMAR CUIDADO E VER EM QUE SITUAÇÃO ESTAMOS! QUEREMOS UM PROJETO QUE LIMPE AS ÁGUAS, E POSSUA UM SISTEMA DE ESGOTO MELHOR! NÃO QUEREMOS SER DEMAGOGOS!

Lasar Segall por Giulia Alves nº10

A exposição de Lasar Segall, em 1913, apesar de não causar muita repercussão, vai sinalizar contatos com as vanguardas alemãs.
Exposição do pintor Lasar Segall em Campinas, São Paulo.








Lasar Segall, Mercadores









Lasar Segall, A família



sábado, 22 de maio de 2010

Imagem por Guilherme Macedo 7f 11


Legenda: NÃO INDETIFICADA

Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitrltR69M5Jj7fPTe17YJuTpLALxxg79Ojb3CUNWHaeCtVCjwyhgvT44-K7z1rmP8cIlbBW8H4k6t_I1eFL0kqvWYPyAJUKEcACclv7HS_c4SDf8EuTzy04q3zLxTspg09jH60ii37OEU/s400/01.jpg&imgrefurl=http://musicaarteemodernismo.blogspot.com/2009/10/sacudindo-as-estruturas-da-arte.html&usg=__ElpeRbI-czVL18NQqQs5qFnPki4=&h=265&w=264&sz=11&hl=pt-BR&start=2&sig2=frUviKFswhMw30PbbOTwXg&um=1&itbs=1&tbnid=O71WLQR2RLEsVM:&tbnh=112&tbnw=112&prev=/images%3Fq%3DFrutuoso%2Bviana%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1T4TSHB_enUS219BR299%26tbs%3Disch:1&ei=xXL4S9aVD4L48AaXubHICg

Frutuoso Viana por Guiherme Macedo 7f 11

Frutuoso Viana nasceu no dia 6 de setebro de 1896 em Minas Gerais e morreu em 1976 no Rio de Janeiro. Estudou piano com oito anos e depois foi transferido para o Rio de Janeiro com 18 anos onde estudou no Instituto Nacional de Música e começou a compor em 1920 e a lecionar piano em 1921.

Escreveu músicas especialmente para cantar e para tocar piano. Em 1912 ele conheceu Villa-Lobos e ele pediu para o mesmo fazer uma musica para a Semana da arte Moderna. Depois, em 1923 Frutuoso viajou para a Europa e voltou em 1926 para o Brasil.

quatro anos depois em São Paulo foi nomeado professor de piano no Instituto de Música Teatro. Em 1941 passou a morar no Rio de Janeiro e passou a ser professor de piano no Colégio Bennett. Em 1974 recebeu uma medalha do Governo de Minas.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Biografia de Lasar Segall por Giulia nº10

Lasar Segall nasce a 21 de julho de 1891, na comunidade judaica de Vilna, capital da Lituânia, na época sob domínio da Rússia czarista. É o sexto filho de Esther Ghodes Glaser Segall e Abel Segall. Os oito filhos do casal Segall eram, por ordem de nascimento: Oscar, Jacob, Rebeca, Luba, Manja, Lasar, Lisa e Grisha. Seu pai era escriba da Tora, lei judaica contida nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, cujo texto, manuscrito em pergaminho, é utilizado em cerimônias religiosas nas sinagogas. Em 1905 , em Vilna, frequenta a Escola de Desenho, onde é estimulado a viajar para seguir seus estudos, pelo pintor Antokolski, sobrinho do escultor Mark Matveevich Antokoski, também judeu de Vilna, que passou grande parte da vida em Paris. Em 1906, aos 15 anos de idade vai para Berlim, onde se fixa, para continuar a formação artística. Freqüenta a Escola de Artes Aplicadas. Em seguida ingressa na Academia Imperial de Belas Artes de Berlim. Recebe Bolsa de Estudo. Em 1910 ele deixa a Academia de Berlim. No final do ano transfere-se para Dresden, onde freqüenta a Academia de Belas Artes, como aluno-mestre, com ateliê próprio e maior liberdade de criação. No ano seguinte, visita novamente a família em Vilna. Em 1912, Vai à Holanda. Em Amsterdã desenha tipos humanos no asilo de velhos. No final do ano, passa pelo porto de Hamburgo a caminho do Brasil, onde já residiam seus irmãos Oscar, Jacob e Luba. Em março de 1913, faz exposição individual num salão alugado à Rua São Bento, 85, São Paulo, com apoio do senador José de Freitas Valle. Mostra trabalhos de transição entre o impressionismo e um estilo pessoal que começava a se afirmar. Em maio, dá aulas de desenho à jovem Jenny Klabin. Em junho, exposição individual no Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas, que adquire sua pintura Cabeça de menina russa (1908). No final do ano, regressa à Europa, deixando várias obras em coleções brasileiras, entre as quais a de Freitas Valle, na qual ficaram três trabalhos, inclusive o Auto-retrato I (c. 1911). Visita Paris por três semanas, fazendo longas visitas ao Museu do Louvre. De volta à Alemanha, conhece Margarete Quack que, finda a Primeira Guerra, se tornaria sua esposa. No início de 1916 recebe autorização para voltar a Dresden. Vive algum tempo na residência de Victor Rubin, patrono de vários artistas dessa cidade. No final desse ano, retorna à cidade natal, encontrando-a destruída pela guerra. Da forte impressão que lhe causa a cidade, com seus seres miseráveis espalhados pelas ruas, produz uma série de desenhos, litografias e gravuras em metal, em que registra a data “1917”.Permanece de agosto a novembro de 1918 em Vilna por ter contraído a gripe espanhola. Volta a Dresden. Publica, com prefácio do crítico Will Grohmann, o álbum 5 Litographien nach der Sanften (Cinco litografias sobre Uma doce criatura), inspirado no conto Krotkaya (Uma doce criatura), de Dostoievski. Em 1919, funda com os artistas Otto Dix, Conrad Felixmüller, Will Heckrott, Otto Lange, Constantin von Mitschke-Collande, Peter August Böckstiegel, Otto Schubert, Gela Forster e o arquiteto e escritor Hugo Zehder, a Dresdner Sezession - Gruppe 1919 (Secessão de Dresden, Grupo 1919). Primeira exposição da Secessão de Dresden - Grupo 1919, na Galeria Emil Richter, Dresden (abril/maio). Em junho, nova mostra da Secessão de Dresden - Grupo 1919, com convidados de outras cidades (George Grosz, Schmidt-Rottluff e Kurt Schwitters, entre outros). É um dos 141 intelectuais que responde ao questionário organizado pelo Arbeitsrat für Kunst (Conselho dos Trabalhadores da Arte), sobre o papel do artista na sociedade e as relações da arte com o Estado. Estadias na ilha de Hiddensee, no mar Báltico, ao norte da Alemanha, resultam na produção de uma série de paisagens.
Em 1920 uma grande exposição individual de Segall no Folkwang Museum, em Hagen, importante museu no oeste da Alemanha, inaugurada com conferência de Will Grohmann. Entre outros trabalhos, estão presentes nessa mostra as telas Kaddish (1917), Morte (1917), Gestante (1919), Meus avós (em sua primeira versão; a tela foi depois retrabalhada e datada 1921) e Auto-retrato (1919). Recebe a visita do escritor russo Ivan Goll. Museu de Essen adquire a pintura Dois seres (1919), o Museu Folkwang, em Hagen, a pintura "A viúva" (1919) e o Museu Municipal de Dresden a pintura Eternos caminhantes (1919).
Publica com Otto Dix, Will Heckrott, Otto Lange, Constantin von Mitschke-Collande e Eugen Hoffmann, o álbum Secessão de Dresden - Grupo 1919, contendo duas gravuras de cada artista. Colabora, em Dresden, para a fundação da Escola de Dança de Mary Wigman, a mais importante figura da dança expressionista alemã.
Conhece Paul Klee. Ilustra o livro de Theodor Däubler, da coleção Jüdische Bücherei (Berlim, Ed. Fritz Gurlitt de Arte e Cultura Judaica). Exposição individual na Galeria Schames de Frankfurt. Em 1921, participa da Exposição de Arte Russa, na Galeria von Garvens, de Hannover (março/abril). Participa da organização da exposição de arte moderna italiana Valori Plastici, que abre em outubro desse ano na sede do Kunstsalon Emil Richter, em Dresden. Conhece o pintor Wassily Kandinsky, que chegara da Rússia, tornando-se seu amigo. Convive ainda com os artistas El Lissitzki, Naum Gabo e Alexander Archipenko. Publica o álbum Bubu (8 litografias), inspirado no romance Bubu de Montparnasse de Charles Louis Philippe, com prefácio de Paul Ferdinand Schmidt, diretor do Museu Municipal de Dresden. Segall e Margarete mudam-se para Berlim. Em 1922, ele participa da Internationale Kunstausstellung (Exposição Internacional de Arte) de Düsseldorf (maio/julho). Representa a Secessão de Dresden no Congresso da União dos Artistas Internacionais Avançados, simultâneo a essa exposição. Em sua autobiografia, Segall diz que foi nessa ocasião que conheceu os pintores Max Ernst, Yankel Adler, Arthur Kaufmann e Gert Wollheim. Publica o álbum Recordação de Vilna em 1917 (5 pontas-secas), com prefácio de Paul Ferdinand Schmidt. Em abril de 1923, exposição individual de gravuras na Galeria Fischer, de Frankfurt e no Gabinete de Estampas do Museu de Lepzig. Ilustra o livroMaasse-Bichl (Pequeno livro de estórias), de David Bergelsohn, com 17 gravuras (Ed. Wostock, Berlim). Em novembro, Segall e Margarete vêm de mudança para o Brasil. Em janeiro de 1924, depois de passar pelo Rio de Janeiro, desembarca em Santos. Reside em São Paulo, à rua Oscar Porto, 31. Logo após sua chegada, recebe em sua casa, no dia 8 de fevereiro, a visita de simpatizantes do Modernismo, entre os quais Olívia Guedes Penteado. Em março, exposição individual à Rua Álvares Penteado, 24, São Paulo. Mostra obras produzidas na Alemanha. Ele se separa de Margarete, que retorna a Berlim.Em novembro, executa trabalhos de decoração para o Baile Futurista, no Automóvel Club de São Paulo. Faz a conferência “Sobre Arte”, na Vila Kyrial, residência do senador José de Freitas Valle, importante ponto de reunião de artistas e intelectuais.
Ele, em 1925 decora com pinturas murais o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado, localizado no jardim de sua residência, à Rua Conselheiro Nébias, onde se reuniam os modernistas. Mário de Andrade analisa esse trabalho: “Segall se revelou na decoração desse salão um idealista excelente. Um idealista de felicidade. E me parece que foi esse idealismo que lhe permitiu chegar nos quadros atuais a um conceito mais realista de realidade, abandonando aquele trágico mortificante e incessante que lhe caracteriza toda a obra anterior à fase brasileira”.
Pinta a tela Paisagem brasileira (1925). Em junho, casa-se com Jenny Klabin. O casal passa a lua-de-mel no Rio de Janeiro. Em dezembro, Segall e Jenny viajam para a Europa. Em 1926, expõe obras produzidas no Brasil entre 1924 e 1926, na Galeria Neumann-Nierendorf, de Berlim e na Galeria Neue Kunst Fides, de Dresden. Em abril, nasce Mauricio, seu primeiro filho, em Berlim. Em outubro, a família retorna ao Brasil. Em fevereiro de 1927, morre em São Paulo seu pai Abel Segall. Naturaliza-se brasileiro. Em dezembro, exposição individual à Rua Barão de Itapetininga, 50, São Paulo. Em julho de 1928, exposição individual no Palace Hotel, Rio de Janeiro. Nessas duas exposições, de 1927 em São Paulo e de 1928 no Rio de Janeiro, Segall mostra os trabalhos feitos no Brasil entre 1924 e 1928, produção que ficou conhecida – conforme a expressão de Mário de Andrade – como “fase brasileira”. Essa nova pintura exibia forte influência do país, tanto na escolha dos temas – figuras de negros, plantas tropicais, favelas – quanto no uso de cores mais vivas e iluminadas. Em novembro, a Pinacoteca do Estado de São Paulo adquire a pinturaBananal (1927). Em dezembro, volta à Europa, residindo por quatro anos em Paris, onde começa a esculpir.
Fevereiro de 1930 foi a data de nascimento do seu filho Oscar, em Paris. Em abril de 1932, Segall retorna ao Brasil, fixando residência em São Paulo, à Rua Afonso Celso. Ao lado da casa, projeto de Gregori Warchavchik, seu concunhado, constrói o ateliê, onde planeja instalar a “Escola de Arte Lasar Segall”, que não chega a se concretizar. Projeta móveis e tapetes para a decoração da casa, que mostram sintonia com as formas simplificadas propostas pela Bauhaus. É um dos sócios fundadores da SPAM (Sociedade pró Arte Moderna), cuja criação é comemorada em casa da bailarina Chinita Ullman, com a festa “São Silvestre em Farrapos”, decorada com painéis pintados pelo artista. Em fevereiro de 1933, realiza o projeto e a decoração do baile “Carnaval na Cidade de SPAM”, nos salões do Trocadero, São Paulo. Participa da Primeira Exposição de Arte Moderna da SPAM, São Paulo (abril/maio). Em agosto, exposição individual de aquarelas e águas-fortes, na Pró-Arte, Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1934, realiza o projeto e a decoração do baile “Uma expedição às matas virgens de Spamolândia”, à Rua Martinho Prado, São Paulo. Em março, exposição individual na Casa d’Arte Bragaglia, Roma. Em maio, exposição individual na Galeria Il Milione, Milão. Extingue-se a Spam por pressões de um grupo simpatizante do integralismo, que repudiava os judeus como “inimigos do Estado”, em 1935. Três pinturas e sete gravuras suas são incluídas na mostra Entartete Kunst Ausstellungsführer (Exposição de Arte Degenerada), organizada pelos nazistas em Munique para desqualificar a Arte Moderna em 1937. Em maio, expõe no Primeiro Salão de Maio, no Esplanada Hotel, São Paulo. Representa oficialmente o Brasil no Congresso Internacional de Artistas Independentes, em Paris. Em fevereiro de 1938, exposição individual de pinturas e guaches na Galeria Renou et Colle, Paris. O Museu Jeu de Paume, atual Museu Nacional de Arte Moderna, em Paris, adquire sua pintura Retrato de Lucy VI (1936), e o Museu de Arte de Grenoble sua pintura Jovem com Acordeão II(1937). Em maio, expõe no Segundo Salão de Maio, no Esplanada Hotel, São Paulo. Realiza cenários para o balé “Sonhos de uma noite de verão”, encenado pela Companhia de Balé de Chinita Ullman, no Teatro Municipal de São Paulo. É publicado em Paris o livro Lasar Segall, do crítico Paul Fierens (Editions des Chroniques du Jour, Paris). Ruy Santos produz o filme O artista e a paisagem, sobre a obra de Lasar Segall em 1942. Exposição retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Catálogo com texto de Mário de Andrade (maio/junho) de 1943. É publicado o álbum Mangue (4 gravuras originais e 42 reproduções de desenhos), com textos de Jorge de Lima, Mário de Andrade e Manuel Bandeira (Ed. Revista Acadêmica, Rio de Janeiro), focalizando o tema da prostituição dessa região do Rio de Janeiro.
Participa da Exposição de Arte Condenada pelo III Reich, na Galeria Askanazy, Rio de Janeiro.
Ilustrações para Poesias reunidas O. Andrade, de Oswald de Andrade (Edições Gaveta, São Paulo). Ilustrações para Canção da Partida, de Jacinta Passos (Edições Gaveta, São Paulo). Em novembro, é encenada a peça Dos Groisse Guevins (A Sorte Grande) de Sholem Aleichem, pelo Grupo de Teatro da Biblioteca Scholem Aleichem, com cenários de Segall, no Teatro Ginástico, Rio de Janeiro. Em março de 1948, exposição individual na Associated American Artists Galleries, Nova York. George Grosz, morando em Nova York, visita a exposição e deixa bilhete elogiando a grande tela Navio de emigrantes. Sua pintura Êxodo I (1947) é doada ao Museu Judaico de Nova York. Em outubro de 1951, exposição retrospectiva no Museu de Arte de São Paulo.
Conhece Myra Perlov, modelo de uma série de retratos. Sala Especial na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo (outubro/dezembro). É publicado o livro Lasar Segall, de Pietro Maria Bardi (Ed. Museu de Arte de São Paulo) em 1952. Participa do Instituto de Arte Contemporânea, do MASP, como consultor do curso de artes plásticas. Em 1954, realiza cenários e figurinos para o balé O mandarim maravilhoso, encenado pela Companhia Ballet IV Centenário, São Paulo, com música de Bela Bartok e coreografia de Aurélio Milloss. Retoma alguns de seus temas anteriores nas séries das Erradias, Favelas e Florestas, em composições com predominância de verticais e nas quais o assunto é cada vez mais rarefeito. Sala especial na III Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo (julho/outubro) de 1955. Marcos Margulies produz o documentário A esperança é eterna, sobre a obra de Segall.
Em 1956, expõe na mostra 50 anos de Paisagem Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (fevereiro/março). O crítico Jean Cassou, conservador chefe do Museu Nacional de Arte Moderna de Paris, inicia os preparativos para uma grande retrospectiva de Segall, que só se realizaria em 1959, após a morte do artista. Em 2 de agosto de 1957, ele falece em sua casa da Rua Afonso Celso em São Paulo, vítima de moléstia cardíaca. Em 1967, Jenny Klabin Segall, viúva do artista, inicia o trabalho de autenticação de obras não assinadas, ao mesmo tempo em que cuida da conservação das obras deixadas pelo artista, com vistas à criação de um museu. Auxiliada pelos filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall e pelo amigo Luis Hossaka, coordena várias exposições póstumas de Segall na Europa e em Israel, entre 1958 e 1962, cumprindo seu objetivo de reintroduzir seu nome no panorama artístico internacional. A 2 de agosto de 1967, exatamente dez anos após a morte do marido, Jenny Klabin Segall falece também em conseqüência de um enfarte. Pouco tempo depois, a 21 de setembro de 1967 é inaugurado oficialmente o Museu Lasar Segall, situado na antiga residência do casal.

quarta-feira, 24 de março de 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

Folia de Reis por Giulia Alves Nº10

A folia de reis é uma manifestação da religiosidade popular que se caracteriza como mistura de danças, encenações, cantorias, violas e declamações de trovas. Um tempo de festa que ocorre no final e início de cada ano, tendo como ponto culminante o Dia dos Santos reis, seis de janeiro, ainda dia Santo de Guarda para todos que mantêm a tradição da folia. Da encenação participam diversos componentes, com algumas personagens fantasiadas, como os três reis magos, os pajens, o alferes, dois mordomos, os fidalgos que representam a corte real, os "espantalhos", além dos violeiros e cantores.
À frente da folia, enquanto peregrinam ou quando cantam, um festeiro carrega a bandeira dos Santos reis (ou da representação do presépio). A figura do Divino Espírito Santo também é ali representada pela pomba. Há ainda uma pequena varinha (o cetro real) que é enfeitada com muitas fitas coloridas, além da coroa. Tudo é muito colorido e alegre, pois a alegria é uma marca constante da peregrinação. Os foliões caminham cantando, dançando e rezando ao som de instrumentos como violas, violões, cavaquinhos, tambores, sanfonas, caixas e pandeiros.
Nalgumas regiões é comum chamarem o evento da folia como Reisado. Reisado é o mesmo que folia de reis, que pode também ser chamada de de Ranchos, Trios, Grupos de cantores e acompanhamento dos Três reis Santos, segundo a modalidade em se desenvolvem os festejos. Da mesma natureza nós temos, pelo Brasil afora, os dançarinos que costumam sair pelas ruas das cidades, principalmente nas periferias e também no meio rural, anunciando o nascimento de Jesus com graça e alegria. Esses grupos folclóricos usam muitos adereços e roupas coloridas, parando de casa em casa para apresentar seu número de canto e pedir uma oferenda. Há, portanto uma variedade de manifestação de fé, tendo como referência a folia de reis, em torno do nascimento de Jesus. Dentro deste contexto escolhemos o tema "A Expressão da Fé na folia de reis", objetivando resgatar a memória de uma das festas mais significativas dentro da religiosidade popular, onde, os jovens, as crianças, e os adultos participam com prazer e alegria, misturando a fé a uma manifestação artística e folclórica que apresenta o nascimento do Salvador. Pois foi quando o menino Jesus nasceu, que os três reis saíram e peregrinaram, levando a eles os seus presentes.

domingo, 21 de março de 2010

Persongens por Guilherme Macedo 7F 11

Os personagens que compõem a folia somam doze pessoas, todas usando roupas bastante coloridas, sendo elas o mestre e contra-mestre, donos de conhecimentos sobre a manifestação e líderes dos foliões, além do palhaço, dos foliões e dos três reis magos. O palhaço, usa vestimentas coloridas, deve proteger o Menino Jesus confundindo os soldados de Herodes, tem seu jeito alegre e descontraído motivo para distração e divertimento dos assistentes: os foliões, geralmente homens simples e de origem rural, são os participantes da festa, dando exemplo grandioso através de sua cantoria de fé; Por sua vez, os três reis magos fazem uma viagem de esperança, certos de que ela os levará ao encontro de sua estrela.

Imagens por Guilherme Macedo 7F 11

1 -Pessoas fantasiadas paraa Folia De Reis
2 -Ilustração das fantasias

A festa - Flávia Nóbrega nº: 08

De origem portuguesa, a Folia de Reis é uma manifestação da religiosidade popular que se caracteriza como mistura de danças, encenações, cantorias, violas e declamações de trovas. Um tempo de festa que ocorre no final e início de cada ano, tendo como ponto culminante o Dia dos Santos Reis, 6 de janeiro, ainda dia Santo de Guarda para todos que mantêm a tradição da Folia.
Durante a caminhada e cantoria dos foliões, um festeiro carrega a bandeira dos Santos Reis (ou da representação do presépio). A figura do Divino Espírito Santo (foto) também é ali representada pela pomba. Tudo é muito colorido e alegre, pois esta é uma marca constante da peregrinação.
A folia comemora o nascimento de Cristo. Seu enredo lembra a viagem que os três reis magos Baltazar, Belchior e Gaspar, fizeram a Belém para encontrar o Menino Jesus. Os dançarinos saem pelas ruas das cidades, principalmente nas periferias e também no meio rural, anunciando o nascimento de Jesus com graça e diversão, parando de casa em casa para apresentar seu número de canto e pedir uma oferenda.

Música - Flávia Nóbrega nº 08




Música : - Ó de casa, ó de casa / Alegra esse moradô / Que o glorioso santo Reis / Na sua porta chegô. – Sôr dono da casa / Vem abri as portaria / Recebê santo Reis / Com sua nobre folia. – Sôr dono da casa / Alegra o seu coração / Arreceba santo Reis / Com todos os seus folião.

Folia Dos Reis por Giulia Alves Nº10



A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, que chegou ao Brasil no século XVIII. Em Portugal, em meados do século XVII, tinha a principal finalidade de divertir o povo, enquanto aqui no Brasil passou a ter um caráter mais religioso do que de diversão. No período de 24 de dezembro, véspera de Natal, a 6 de janeiro, Dia de Reis, um grupo de cantadores e instrumentistas percorre a cidade entoando versos relativos à visita dos reis magos ao Menino Jesus. Passam de porta em porta em busca de oferendas, que podem variar de um prato de comida a uma simples xícara de café. A Folia de Reis, herdada dos colonizadores portugueses e desenvolvida aqui com características próprias, é manifestação de rara beleza.
Os preciosos versos são preservados de geração em geração por tradição oral.

INSTRUMENTOS: Os instrumentos utilizados são:viola, violão, sanfona, reco-reco, chocalho, cavaquinho, triângulo, pandeiro e outros instrumentos.

PERSONAGENS: Os personagens somam doze pessoas, todos os integrantes do grupo vestem roupas bastante coloridas. Sendo eles: mestre, contra-mestre, 3 reis magos, palhaços e foliões.

1.O Mestre e Contra-mestre: dono de conhecimentos sobre a manifestação, é quem comanda os foliões.
2
.O Palhaço: com seu jeito cínico e dissimulado, deve proteger o Menino Jesus, confundindo os soldados de Herodes. O seu jeito alegre e suas vestimentas coloridas são responsáveis pela distração e divertimento de quem assiste à performance.Representando o mal,usa geralmente máscara confeccionada com pele de animal e vai sempre afastado um pouco da formação normal da Folia, nunca adiantando-se à "bandeira". Apesar de seu simbolismo é personagem alegre que dança e improvisa versos, criando momentos de grande descontração.

3.
Os Foliões :Composta de homens simples, geralmente de origem rural, são os participantes da festa, dão exemplo grandioso através de sua cantoria de fé.

4.Reis Magos: São 3 Reis Magos,fazem viagem de esperança, certos de encontrarem sua estrela...

A FESTA: Até há pouco, podia-se ouvir ao longe ou, com sorte, encontrar, vindo de bairro distante,um grupo especial de músicos e cantadores trajando fardamento colorido, entoando versos que anunciam o nascimento do menino Jesus e homenageiam os Reis Magos. Trata-se, naturalmente, da Folia de Reis que no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro, dia de Reis, peregrina por ruas à procura de acolhida ou em direção a algum presépio.